terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Massacre na Rua das Flores

Estava ele na rua das Flores. Plena baixa lisboeta, plenas quatro da madrugada. Um grito vindo da sempre alcoolizada rua do Alecrim disse-lhe que a noite era ainda uma criança. Mas era um grito diferente, de socorro. Correu para lá, agarrou no telemóvel e ligou para o 112, esquecendo-se por completo que o quartel dos bombeiros espreitava por cima do seu ombro. Assim, ele presenciou a morte retirada à força a uma jovem dos seus quinze anos, mesmo ao lado dos contentores do ecoponto. Uma figura vestida de preto, uma faca longa e afiada e terror q.b. fizeram daquele fim de noite a receita perfeita para comer... E não chorar por mais.