Que bebe o sorriso, que come o que lhe é devido
Que a solidão leva como seu, qual dado adquirido
Que mói, que geme, danificado, sofrido
Que sofre num palco vazio, de soalho polido
Chamado de consciência até que, meio despido meio vestido
Definha até ter, por completo, sumido
Deixando atrás de si um coração, um dia inteiro, agora partido.
Vou-te por a escrever uma musica pra mim um dia destes... ;)
ResponderEliminarMuito BOM! Parabéns
Por vezes
ResponderEliminarPor mais cuidado que tenhamos
Por mais afastados que nos mantenhamos
De repente
Presos nos encontramos
Presos a um ser
Por meio do coração
Presos a um alguém
Porque tudo tem
Não queremos
Mas fazemos
Fechamos os olhos
Tapamos os ouvidos
Engolimos as perguntas
Sabemos que é verdade
Mas não acreditamos
Porquê?
Porque amamos.
E porque amamos, corremos o risco de nos magoar
Tanto que passamos dias e noites a chorar
Um choro em vão, pois é raro voltarem a nos amar
E é difícil voltarmos a amar
Como amámos.
É difícil voltarmos a dar
Como demos.
É difícil voltarmos a ser
O que éramos.
Mas difícil não é impossível.
E assim,
Depois de algum tempo de cura
Depois de muitas horas de sono
Voltamos a perder o controlo
Sobre o que sentimos
Sobre o que queremos
Sobre o que conseguimos
Sobre o que perderemos...
Voltamos a ter cuidado
Voltamos a afastar-nos
E voltamos a encontrar-nos
Presos
Presos a um ser
Por meio do coração
Presos a um alguém
Porque tudo tem