quinta-feira, 29 de abril de 2010

Fluxo da Freya

Veneno, verde e implacável
Que mata, que corrói,
Que paralisa e destrói
Que corre e suga a vida
Prende animais, parte esperanças
Sem barreira que o pare ou divida
Atacando com milhares de lanças.

Buscando um propósito,
A Freya em cada uma das nossas mentes vive
Aparece quando quer, esconde-se quando precisa
Geralmente imune ao veneno perigoso,
Filha de mãe cega e pai maldoso
Tem a alma manchada de sangue e pó.
Com pena, a mantive
Dei-lhe asas para voar
Para que pudesse escapar,
E seja a pé ou a voar
Ela vai além do inexplicável
Do impossível, do intocável
Tímida, mas decidida.
Resolvida.

É Vida.

1 comentário:

  1. bonito, bem escrito e sensível, fico sem palavras para comentar...

    só o layout, do meu ponto de vista, é que não corresponde à sensibilidade do conteúdo, por isso acho mesmo que devias investir um pouquinho mais nesse aspecto, que sendo menos relevante, conduz o leitor ao ambiente poético das ideias que convertes em palavras

    eheh isto seu armado em esperto.. é só para ter o que dizer lol

    és um talento;)

    ps. as imagens não estão cá a fazer nada.. não estão à altura da poesia das tuas palavras.. ah! dizer só ainda que a máxima 1 imagem vale 1000 palavras, ou lá o que é, não tem lugar aqui, o contrário sim.. tira tudo lolololol

    x

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