terça-feira, 27 de abril de 2010

Fluxo do Poeta

Poeta, que corre o risco
Poeta, que passa a linha de limite
Poeta, que chora palavras e suspira emoções.

É quem segura na mão da tristeza
É quem abraça a morte com beleza
É quem não teme nem a dor, nem a perspectiva de falhar
É quem com um sorriso beija a natureza
Sem medo, querendo amar.

Branca é a inspiração, quando encontrada na noite
Vermelha, quando aparece com a paixão
Azul, com o céu da manhã
Verde, com o cumprimento da Primavera
Negra, quando o poeta é vilão.

Vilão da sua arte, do seu dom
Que mata, destrói, rasga esperanças
Chama pela inspiração, cinzenta e sem vida, e torna-a negra como a morte
Se sorrir, fica ouro, e com sorte
Um brilho multi-colorido passa a fazer sentido.

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