domingo, 18 de julho de 2010

Alma Fugida

Tempo. Horas, minutos, segundos que se desvanecem.
Preciso de ti. Mas não sei. Não sei como encontrar-te.
O que é isto? Esta sensação sufocante?
"São saudades que enlouquecem", diz o verme que em mim habita
É uma dor que me aflige, sem prazo, e no meu cérebro suscita
A curiosidade de quem há muito não ama
De quem há muito não tem, nos olhos, a gloriosa chama
De ardente paixão, de calor incessante
De brasas excitantes que mergulham na pele, com doce prazer
De suspiros apertados, ao colo da noite
De amor, de desejo, de um só querer ser
Da alma selvagem e errante
Que chora até doer
Pela sua metade, perdida, que ainda não encontrou
O caminho de volta para o lugar de onde nunca voou.

Sem sacrifícios, as almas nunca se encontrarão.
No entanto, o mundo reserva-lhes uma surpresa
Algo brilhantemente planeado, que com o tempo
Será posto em prática.
Com o tempo. O maldito tempo.

1 comentário:

  1. mto, mto bonito xD
    como sempre emocionalmente bem escrito:)

    bem esgalhado lolol
    *****

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