sexta-feira, 7 de maio de 2010

Fluxo do Fantástico

Monstros míticos, como manticores e esfinges
Personificam os falsos, os opressores
Que rodeiam os amigos de quem Vê, que ameaçam quem Sabe
Prendem e bloqueiam a luminosa verdade
Lançam mentiras, chamam raptores.
Mas tu, quimera, não me magoas, não me atinges
Não tenho medo desses olhos de maldade
Não receio o nunca mais, nem a saudade.

Mato essa ânsia que me consome a alma
Que me impede de olhar mais além
Em busca, no mundo, por alguém
Um alguém que seja parte do meu todo
Que me transmita paz, serenidade, calma
Que me estenda a mão e me tire do lodo
Que rebente esta maldita bolha, de veneno e podridão
Que nos rodeia, cheia de bestas gregas
Que seja mais forte que Cérbero, o grande Cão
Que brilhe e as deixe cegas.

Quem é essa pessoa? Quem?

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